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quanto tempo cabe num experimento coletivo? qual é o tempo dessa experiência em ambiente virtual? quais possibilidades reais de reinvenção que o tempo da pandemia nos oferece? enquanto estamos num estado de suspensão, observa-se uma ideia de tempo dissolvido. o tempo pré-pandemia já não existe mais no agora, há uma transformação em curso, um lugar do presente chamado transtempo que ocupa e reivindica seu território no ciberespaço,

de algum modo, este lugar somos nós, nossos corpos, os pares que nos rodeiam, os semióforos em nossas prateleiras, nossas casas, nosses filhes; na oportunidade do presente, acumulamos a exaustão do tempo ontem. imaginar qual será a condição da vida numa pós-pandemia é um desafio para o pensamento da arte,


imagem sensível de memórias possíveis se interessou por investigar esse lugar, em conhecer-habitar quais tempos-experiências 23 corpos presentes-distantes no projeto estavam vivenciando; a partir dessa investigação, dos paradigmas atuais que a rede nos sugere e da subjetividade apresentada por cada artista, propõe-se uma comunicação baseada na produção de imagens do isolamento, em busca de tencionar encontros possíveis e sensíveis entre corpo, casa, espaço e afeto, diante e submersos numa condição de sindemia que nos atravessa,

gabriel bicho

curador

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